Dor neuropática central: implicações na qualidade de vida de pacientes com lesão medular

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. dor

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-12

RESUMO

RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A dor é uma das consequências da lesão medular, somada às disfunções miccional e intestinal, alterações na sexualidade e reprodução, às questões sociais e familiares. Conhecer a dor e sua interferência na qualidade de vida pode fazer com que o profissional que assiste o paciente consiga seguir o caminho mais adequado para o controle da dor neuropática. Estudiosos da Associação Internacional para Estudo da Dor, pesquisaram artigos de 1975 até 2007, e observaram que o tema menos estudado é sobre dor em lesão medular. O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade de vida de pacientes com dor neuropática decorrente de lesão medular traumática. MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa quantitativa, transversal, exploratória e descritiva. RESULTADOS: Setenta por cento dos pacientes com dor neuropática a caracterizam como forte a intensa, com valor superior a cinco na escala analógica visual. Homens, com idade entre 30 e 39 anos, casados, lesão por queda, paraplégicos, com lesão incompleta e tempo de lesão entre um e cinco anos são os que mais sofrem com dor. A qualidade de vida é melhor em pacientes com diagnóstico de lesão medular completa e que tiveram o ferimento por arma de fogo como causa da lesão. Pacientes com incontinência fecal referiram pior qualidade de vida e também afirmam que a dor atrapalha sua vida. CONCLUSÃO: Observou-se que pacientes que referiram maior intensidade de dor têm pior relação em qualidade de vida e no fator social, que aborda relações pessoais, vida sexual e apoio que recebem dos amigos.

ASSUNTO(S)

dor lesão medular qualidade de vida reabilitação

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