Does Cystatin C have a role as metabolic surrogate in peritoneal dialysis beyond its association with residual renal function?

AUTOR(ES)
FONTE

J. Bras. Nefrol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

02/12/2019

RESUMO

RESUMO Introdução: Tem sido sugerido que os níveis de cistatina C são modificados pela obesidade e inflamação. Além disso, a cistatina C tem sido associada a eventos cardiovasculares e desfechos de mortalidade. Objetivo: Estudar a associação da cistatina C com o perfil metabólico e doença cardiovascular de pacientes em diálise peritoneal. Métodos: Os dados coletados incluíram avaliação clínica, laboratorial e de bioimpedância múltipla de 52 pacientes estáveis em diálise peritoneal. A função renal residual mínima foi definida como > 2mL/min/1,73m2. Resultados: A cistatina C sérica não esteve significativamente associada à excreção peritoneal ou urinária. A correlação negativa da cistatina C com a taxa catabólica protéica normalizada (rho -0,33, p = 0,02) e uma tendência de correlação positiva com a gordura corporal relativa (rho 0,27, p = 0,05) não foram independentes da função renal residual. A cistatina C não se associou significativamente à doença cardiovascular (p = 0,28), nem com hemoglobina glicada (p = 0,19) ou proteína C reativa (p = 0,56). No modelo multivariado, idade e diabetes foram os mais fortes preditores de doença cardiovascular (razões de probabilidade 1,09, p = 0,029 e 29,95, p = 0,016, respectivamente) enquanto a gordura corporal relativa se associou negativamente à doença cardiovascular (p = 0,038). A cistatina C não se associou significativamente com doença cardiovascular (p = 0,096), tampouco a função residual mínima (p = 0,756). Conclusão: Neste grupo de pacientes em diálise peritoneal, a cistatina C não se correlacionou com o estado metabólico ou inflamatório, nem com doença cardiovascular, após ajuste para função renal residual.ABSTRACT Introduction: It has been suggested that cystatin C levels are modified by obesity and inflammation. Furthermore, cystatin C has been associated with cardiovascular events and mortality outcomes. Aim: To study the association of cystatin C with the metabolic profile and cardiovascular disease of peritoneal dialysis patients. Methods: Data collected included clinical, laboratorial, and multifrequency bioimpedance assessment of 52 stable peritoneal dialysis patients. Minimal residual renal function was defined as > 2mL/min/1.73m2. Results: Serum cystatin C was not significantly associated with peritoneal or urinary cystatin C excretion. Negative correlation of cystatin C with normalized protein catabolic rate (rho -0.33, p = 0.02) and a trend towards positive correlation with relative body fat (rho 0.27, p = 0.05) were not independent from residual renal function. Cystatin C was not significantly associated with cardiovascular disease (p = 0.28), nor with glycated hemoglobin (p = 0.19) or c-reactive protein (p = 0.56). In the multivariate model, both age and diabetes were the strongest predictors of cardiovascular disease (odds ratio 1.09, p = 0.029 and odds ratio 29.95, p = 0.016, respectively), while relative body fat was negatively associated with cardiovascular disease (p = 0.038); neither cystatin C (p = 0.096) nor minimal residual renal function (p = 0.756) reached a significant association with cardiovascular disease. Conclusions: In this group of peritoneal dialysis patients, cystatin C did not correlate with the metabolic or inflammatory status, nor cardiovascular disease, after adjustment for residual renal function.

Documentos Relacionados