Doenças de felinos domésticos diagnosticadas no sul do Rio Grande do Sul: estudo de 40 anos
AUTOR(ES)
Schied, H.V.; Zamboni, R.; Alberti, T.S.; Brunner, C.B.; Venancio, F.R.; Arantes, E.M.J.; Raff, M.B.; Schild, A.L.; Sallis, E.S.V.
FONTE
Arq. Bras. Med. Vet. Zootec.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-12
RESUMO
RESUMO O objetivo deste estudo foi identificar as principais doenças de felinos na região sul do Rio Grande do Sul. Foram revisados os protocolos de necropsia e das amostras biológicas de felinos encaminhados ao Laboratório Regional de Diagnóstico da Faculdade de Veterinária da Universidade Federal de Pelotas (LRD/UFPel), no período de 1978 a 2018. Nesse período foram recebidas 1633 amostras de felinos, sendo 363 (22%) entre os anos de 1978 e 1999 e 1270 (78%) entre os anos de 2000 e 2018. Com relação aos diagnósticos, 457 felinos (28%) apresentaram tumores benignos ou malignos, sendo os tegumentares e os mamários os mais frequentes. As doenças bacterianas, fúngicas, virais, parasitárias, sem agente definido e as intoxicações totalizaram 554 casos (33,9%), destacando-se a esporotricose, com 12,8% dos diagnósticos. Concluiu-se que, na região sul do RS, o encaminhamento de felinos para diagnóstico aumentou significativamente após o ano 2000, comprovando que a espécie passou a ter maior importância como animal de companhia. Concluiu-se, também, que as neoplasias têm papel relevante entre as doenças de felinos e que a esporotricose é uma das mais importantes zoonoses na região.
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