Doença de Chagas, ambiente, participação e Estado
AUTOR(ES)
Dias, João Carlos Pinto
FONTE
Cadernos de Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
2001
RESUMO
Na América Latina, a Doença de Chagas Humana (DCH) afeta 16 milhões de indivíduos e está relacionada a fatores ambientais e sociopolíticos (relações de produção, migrações, vivenda, educação e ação antrópica sobre a natureza). Sua transmissão depende basicamente da domiciliação do vetor originário de ecótopos silvestres ou introduzido na casa por ação humana. De conseqüências graves, a DCH apresenta tratamento difícil, mas boas possibilidades de controle. Como afeta indivíduos e regiões pobres, carece de ação do Estado que envolva educação, participação e políticas públicas de modo a assegurar atenção médica e prevenção. Neste contexto, demanda melhor desempenho político. A política ambiental é fator crítico na prevenção da expansão da DCH para novas áreas de colonização, como a Amazônia. Finalmente, o enfrentamento e controle da DCH na Região pode significar fator de auto-estima e cooperação, entre países, como exercício de novas macropolíticas sociais necessárias ao Terceiro Mundo.
ASSUNTO(S)
doença de chagas política de saúde insetos vetores prevenção e controle saúde pública
Documentos Relacionados
- Doença de Chagas, doença do Brasil
- II Consenso Brasileiro em Doença de Chagas, 2015
- Doença de Chagas, doença do Brasil: ciência, saúde e nação, 1909 - 1962
- Triatoma infestans em área sob vigilância entomológica para doença de Chagas, Estado de São Paulo, Brasil
- Meio ambiente, estado, fiscalização e a ação policial