Distribuição estacional e vertical de Phyllophaga cuyabana (Moser) (Coleoptera: Melolonthidae) no perfil do solo

AUTOR(ES)
FONTE

Neotropical Entomology

DATA DE PUBLICAÇÃO

2009-10

RESUMO

O padrão de distribuição temporal e vertical de Phyllophaga cuyabana (Moser) foi avaliado no perfil do solo para subsidiar amostragens da população do inseto visando ao seu manejo. Em levantamentos populacionais realizados durante três anos, em de Boa Esperança, PR, P. cuyabana foi univoltina, com baixa sobreposição de estádios de desenvolvimento. Houve um pico populacional no verão (dezembro a fevereiro) e um declínio nos meses frios, quando as larvas estavam em diapausa. O inseto, nos distintos estágios de desenvolvimento, explorou diferentes profundidades do solo. Ovos e larvas no início do primeiro instar concentraram-se entre 5 cm e 10 cm de profundidade e, ao se desenvolverem, atingiram 30 cm de profundidade. Adultos e ovos ocorreram na primavera (outubro a dezembro), quando começaram a ser observadas as larvas ativas em amostras realizadas entre zero e 15 cm de profundidade. Larvas em diapausa e pupas foram observadas em maior concentração entre 15 e 30 cm de profundidade, do inicio do outono ao início da primavera. O número de insetos no solo (até 40 cm de profundidade) mostrou relação funcional positiva com a temperatura do ar e com a evapotranspiração. Entretanto, a relação da distribuição percentual de larvas no perfil do solo com a temperatura do solo foi positiva apenas para profundidades de zero a 10 cm. Para estimar a população de corós de novembro a abril, as amostragens podem ser feitas até 20 cm de profundidade, porém de maio a outubro a profundidade das amostragens deve atingir 30 cm.

ASSUNTO(S)

scarabaeoidea coró praga de solo macrofauna de solo

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