DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE UMA POPULAÇÃO DE Pentaclethra macroloba (Willd.) KUNTZE EM FLORESTA DE VÁRZEA DO ESTUÁRIO AMAZÔNICO
AUTOR(ES)
Dantas, Adelson Rocha, Marangon, Luiz Carlos, Guedes, Marcelino Carneiro, Feliciano, Ana Lícia Patriota, Lira-Guedes, Ana Claudia
FONTE
Rev. Árvore
DATA DE PUBLICAÇÃO
19/04/2018
RESUMO
RESUMO Analisou-se o padrão de distribuição espacial de Pentaclethra macroloba para auxiliar em planos de manejo e conservação desta espécie nas florestas de várzeas estuarinas. O estudo foi realizado em floresta de várzea de 55,95 ha, na cidade de Mazagão, Amapá. Foi realizado um censo e georreferenciamento de todos os indivíduos, vivos e mortos, que apresentavam a Circunferência na Altura do Peito (CAP) ≥ 30 cm. A Função K de Ripley foi utilizada para analisar o padrão de distribuição populacional, da mortalidade e das classes diamétricas. A relação da distância de inundação com a densidade e a área basal da população foi analisada utilizando regressão linear. Foram inventariados 993 indivíduos vivos e 22 mortos. A população obteve padrão agregado ao longo do gradiente topográfico de inundação. As classes de diâmetro 1 (≤ 13,2 cm) e 2 (≤ 18,6 cm) iniciaram com padrão agregado, finalizando com padrão aleatório. As classes 3 (≤ 24,0 cm) e 4 (≤ 29,5 cm) obtiveram padrão totalmente agregado e nas classes seguintes, 5 (≤ 34,9 cm), 6 (≤ 40,3 cm), 7 (≤ 45,7 cm) e 8 (≤ 51,2 cm) o padrão foi aleatório. O padrão da mortalidade foi aleatório. A densidade populacional foi 18 indivíduos h-1 e área basal de 49 m2 h-1 dos indivíduos vivos. A densidade (r2=0,51; p = 0,0195) e a área basal (r2 = 0,67; p = 0,0039) dos pracaxizeiros aumentam com o afastamento do gradiente de distância do rio. A dinâmica de inundação e o processo de dispersão são fatores relacionados com o padrão espacial e o sucesso no estabelecimento da espécie.
ASSUNTO(S)
autoecologia de pracaxi função k de ripley dispersão
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