DissertaÃÃo: gÃnero ou tipo textual?

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2003

RESUMO

O propÃsito deste trabalho à situar a dissertaÃÃo como um gÃnero textual, a fim de desfazer o conflito existente entre seu conceito sob a Ãtica da tipologia textual tradicional e sua concepÃÃo na perspectiva sociointeracionista. Para tanto, fizemos uma breve apreciaÃÃo da base epistemolÃgica de lÃngua/linguagem, do ponto de vista bakhtiniano, para, em seguida, discorrermos sobre a noÃÃo de gÃnero e tipos textuais, fundamentando-nos nos postulados de Bakhtin (1992), Bronckart (1999), Dolz &Schneuwly (1996), Marcuschi (2000), entre outros; explicitamos a concepÃÃo de dissertaÃÃo, numa perspectiva tradicional e procedemos à sua caracterizaÃÃo como gÃnero textual. Assentados nesse referencial teÃrico, finalizamos esta pesquisa comprovando nossa proposiÃÃo com a anÃlise dos questionÃrios aplicados a professores de LÃngua Portuguesa do ColÃgio VisÃo, da Escola Dom Vital e do CEFET-PE (em Recife e em Pesqueira) e das dissertaÃÃes produzidas por seus alunos. A anÃlise dos questionÃrios constatou a existÃncia de uma confusÃo conceptual quanto à natureza discursiva da dissertaÃÃo; jà a anÃlise dos textos permitiu-nos, a partir da observaÃÃo das caracterÃsticas dos planos da situaÃÃo de aÃÃo de linguagem, discursivo e das propriedades lingÃÃsticodiscursivas â sobretudo, ao ser estabelecido o seu contexto de produÃÃo, tornar evidente a proposiÃÃo de que a dissertaÃÃo constitui-se num gÃnero textual. Esperamos que este esclarecimento venha a contribuir para que o processo ensino-aprendizagem da dissertaÃÃo na escola torne-se mais natural e acessÃvel à prÃtica docente e ao aluno concluinte do ensino mÃdio

ASSUNTO(S)

contexto de produÃÃo lingÃÃstica aplicada gÃnero textual linguistica terminologia

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