Dissecção Coronária Espontânea em Paciente com Xantomatose Cerebrotendinosa
AUTOR(ES)
Souto, Maria Júlia Silveira; Almeida-Santos, Marcos Antônio; Ferreira, Eduardo José Pereira; Gonçalves, Luiz Flávio Galvão; Oliveira, Joselina Luzia Menezes; Sousa, Antônio Carlos Sobral
FONTE
Arq. Bras. Cardiol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-04
RESUMO
Resumo: A demanda chinesa por commodities tem capacidade para moldar fronteiras agrícolas em muitas partes do mundo, incluindo a Amazônia. Este artigo é um relatório preliminar sobre a expansão da fronteira agrícola na Amazônia brasileira, impulsionada por aumentos na produção de soja, extensão da área cultivada, cruzadas com dados de satélite sobre as taxas de desmatamento na menor escala possível: o nível municipal. O estudo identifica 21 municípios formando quatro eixos de expansão de fronteira na Amazônia, onde a lavoura de soja pode ser a causa do desmatamento indireto por deslocamento de outras atividades, como é o caso da pecuária. Apesar da Moratória da Soja, as fronteiras na Amazônia continuam mudando. O artigo defende que mais pesquisas nesses quatro eixos são necessárias para entender melhor a relação entre essas duas indústrias em termos de uso da terra, bem como os impactos socioambientais in loco. Além disso, é fundamental traçar as conexões entre esses eixos com o desenvolvimento presente e futuro de obras de infraestrutura na Amazônia, muitas delas com investimento direto chinês, para antever a expansão da cadeia de valor da soja, que pode estar ignorando de fato a intenção inicial de uma cadeia de valor de desmatamento zero.
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