Disreflexia autonômica e intervenções de enfermagem para pacientes com lesão medular
AUTOR(ES)
Andrade, Leonardo Tadeu de, Araújo, Eduardo Gomes de, Andrade, Karla da Rocha Pimenta, Souza, Danyelle Rodrigues Pelegrino de, Garcia, Telma Ribeiro, Chianca, Tânia Couto Machado
FONTE
Rev. esc. enferm. USP
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-02
RESUMO
O presente trabalho trata-se de estudo retrospectivo realizado em 2009 que objetivou identificar diagnósticos e intervenções de enfermagem para o cuidado de pacientes com lesão medular (LM). Os dados foram coletados de 465 prontuários de pacientes com LM em processo de reabilitação. Identificou-se o diagnóstico de enfermagem Risco para disreflexia autônomica em 271 (58,3%) prontuários, dos quais 80 pacientes desenvolveram disreflexia autônomica. Predominaram homens jovens, com idade média de 35,7 anos, sendo o trauma a principal causa da LM e o nível neurológico igual ou acima da sexta vértebra torácica. As intervenções de enfermagem foram organizadas em dois grupos, um voltado para a prevenção da disreflexia autonômica e outro, para seu tratamento. Desenvolveu-se um guia de intervenções para uso na prática clínica de enfermeiros reabilitadores e para inserção em sistemas de informação. Ressalta-se a importância da retirada do estímulo causador da disreflexia autonômica como terapêutica mais eficaz e como melhor intervenção na prática de enfermagem.
ASSUNTO(S)
processos de enfermagem cuidados de enfermagem enfermagem em reabilitação disreflexia autonômica
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