Disfunções temporomandibulares e a relação com determinantes sócio-demográficos e clínicos em uma universidade do estado do Rio de Janeiro
AUTOR(ES)
Barbosa, Renata Nogueira, Robles, Fábio Renato Pereira, Assaf, Andréa Videira, Silva, Marcelo Gomes da, Mendes, Karine Laura Cortellazzi, Guimarães, Antônio Sérgio
FONTE
Rev. dor
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-03
RESUMO
RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O objetivo deste estudo foi identificar a prevalência de suspeita de disfunção temporomandibular em funcionários e estudantes em uma universidade no Brasil e analisar a influência das variáveis sócio-demográficas e clínicas sobre essa disfunção. MÉTODOS: Este estudo teve uma amostra não probabilística compreendendo 575 voluntários que foram avaliadas por um questionário, proposto pela Academia Americana de Dor Orofacial. RESULTADOS: A suspeita de disfunção temporomandibular estava presente em 60,87% da população. Por meio da análise de regressão logística múltipla, apenas variáveis clínicas foram associadas com a presença de suspeita de disfunção temporomandibular, como: apresentar cefaleia, dores no pescoço ou nos dentes (OR=47,60), maxilares rígidos, apertados ou cansados com regularidade (OR=13,37), dificuldade na abertura da boca (OR=13,55) e dor ao redor das orelhas, têmporas ou bochecha (OR=4,61). CONCLUSÃO: O questionário foi eficaz como um instrumento de pré-triagem no levantamento dos sintomas; e os resultados suportam o ponto forte dos sintomas clínicos na identificação e acompanhamento de indivíduos com tais lesões.
ASSUNTO(S)
articulação temporomandibular cefaleia cervicalgia epidemiologia transtornos da articulação temporomandibular
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