Disfunção orgânica associada à sepse e aumento de suporte assistencial relacionados com níveis séricos elevados de interleucina 6
AUTOR(ES)
Carta, Adriana, Lucca, Maria Gabriela de, Pires, Milton D., Lobo, Suzana Margareth
FONTE
J. Bras. Patol. Med. Lab.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-12
RESUMO
RESUMO Introdução: É primordial identificar a sepse e o choque séptico, uma vez que qualquer atraso no início do tratamento adequado associa-se ao pior prognóstico. Objetivo: Avaliar níveis de interleucina 6 (IL-6) no início da evolução da disfunção orgânica na sepse e sua relação com a necessidade de terapias de suporte avançado. Métodos: Estudo prospectivo em uma unidade de terapia intensiva (UTI) médico-cirúrgica com 43 leitos em um hospital universitário. Pacientes com sepse grave ou choque séptico internados na UTI com idade ≥ 18 anos que apresentaram a primeira disfunção orgânica em menos de 48 horas de admissão na UTI. Foram monitoradas diariamente, até a alta hospitalar ou o óbito, terapias de suporte avançado, necessidade de vasopressores, ventilação mecânica e terapia de substituição renal (TSR). Amostras de sangue para medir os níveis séricos de IL-6 foram coletadas no momento da admissão no estudo, 12 e 24 horas depois. Os pacientes foram divididos em dois grupos de acordo com níveis séricos de IL-6 na admissão (Baixa IL-6: < 1.000 pg/ml ou Alta IL-6: > 1.000 pg/ml). Resultados: A necessidade de norepinefrina foi significativamente maior no grupo com altos níveis de IL-6 (100%) do que no grupo com baixa IL-6 (62,5%) (p = 0,009). TSR também foi mais frequente em pacientes com alta IL-6 do que naqueles com baixa IL-6 (87,5% vs. 55,5%, respectivamente, p = 0,056). Conclusão: Os resultados sugerem que a avaliação dos níveis séricos de IL-6 seja útil na fase inicial do choque séptico e da sepse grave a fim de identificar pacientes de maior risco.
ASSUNTO(S)
sepse choque séptico marcadores biológicos falência múltipla de órgãos interleucina 6 mortalidade hospitalar
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