Discrepância entre dados ecológicos, domiciliares e individuais sobre o consumo de frutas e hortaliças no Brasil
AUTOR(ES)
Claro, Rafael Moreira, Jaime, Patricia Constante, Lock, Karen, Fisberg, Regina Mara, Monteiro, Carlos Augusto
FONTE
Cadernos de Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010-11
RESUMO
Dados sobre o consumo de frutas e hortaliças no Brasil, em três níveis de informação, foram analisados e comparados. Dados sobre a oferta nacional foram obtidos em Folhas de Balanço de Alimentos da FAO; a disponibilidade domiciliar de frutas e hortaliças baseou-se em resultados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF); informações sobre o consumo de frutas e hortaliças foram obtidas em um inquérito de consumo alimentar representativo da população adulta do Município de São Paulo. Todas as informações referem-se ao período entre 2002 e 2003. Uma subamostra dos domicílios da POF, representativa da cidade de São Paulo, foi utilizada a fim de melhorar a qualidade da comparação com dados de consumo de folhas e hortaliças. A razão entre a oferta nacional e a disponibilidade domiciliar de frutas e hortaliças foi de 2,6, enquanto a razão entre oferta nacional e o seu consumo foi de 4,0. A razão entre a disponibilidade domiciliar e o consumo foi de 1,6. Embora o uso de dados da oferta e disponibilidade de frutas e hortaliças apresente certas vantagens, como o menor custo, sua utilização deve levar em conta a tendência a superestimar o consumo de frutas e hortaliças.
ASSUNTO(S)
frutas vegetais consumo de alimentos inquéritos sobre dieta
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