Diretivas antecipadas de vontade em unidade de emergência hospitalar
AUTOR(ES)
Gomes, Paula Azambuja; Goldim, José Roberto
FONTE
Revista Bioética
DATA DE PUBLICAÇÃO
2022
RESUMO
Resumo A participação do paciente no planejamento de seus cuidados de saúde respeita seu direito à autodeterminação. Com isso, esta pesquisa teve como objetivo avaliar o posicionamento de médicos que atuam no Serviço de Emergência Hospitalar do Hospital de Clínicas de Porto Alegre em relação às diretivas antecipadas de vontade de pacientes. Trata-se de estudo transversal com 32 médicos. A maioria dos participantes (81,3%) afirmou conhecer as diretivas antecipadas de vontade, mas apenas 6,3% tinham conhecimento suficiente; 87,5% foram favoráveis à sua utilização e a vontade do paciente foi considerada determinante em três dos quatro cenários apresentados; e 84,4% consideraram necessária legislação específica além da Resolução 1.995/2012 do Conselho Federal de Medicina. Ao final do estudo foi concluído que a maioria dos médicos tinha conhecimento prévio sobre diretivas antecipadas de vontade e se posicionara a favor da utilização deste tipo de documento em emergência hospitalar.
Documentos Relacionados
- Diretivas antecipadas de vontade na assistência hospitalar: perspectiva de enfermeiros
- Desafios da implementação das diretivas antecipadas de vontade à prática hospitalar
- Diretivas antecipadas de vontade: um modelo brasileiro
- Conhecimento sobre diretivas antecipadas de vontade em hospital-escola
- Diretivas antecipadas de vontade: proposta de instrumento único