Dinâmica da associação de capim-milhã e capim-de-raiz em pasto diferido

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011-11

RESUMO

Este estudo foi realizado com o objetivo de avaliar a dinâmica da associação capim-de-raiz (Chloris orthonoton Doell) e capim-milhã [Brachiaria plantaginea (Link) Hitchc] quanto à persistência e produção. Em pasto nativo diferido, foram realizadas a coleta do material botânico, avaliação da composição botânica e massa de forragem. Para estimativa da massa de forragem, utilizou-se delineamento de blocos ao acaso, com quatro tratamentos; 60, 90, 120 e 150 dias de diferimento; e cinco repetições. Na composição botânica, expressa em percentual do total, foram identificadas 10 famílias, 15 gêneros e 18 espécies. No período de maio a agosto de 2007, o capim-milhã foi o componente principal dos 60 aos 90 dias, correspondendo a 46,75 e 52,09%, respectivamente, da composição botânica total. Em agosto de 2007, outras espécies participaram com 57,75% da composição botânica. No ano de 2008, ao final do período de diferimento, outras espécies ocuparam 100% da composição botânica do pasto. As maiores massas de forragem (kg de MS/ha) para o capim-milhã (2.736) foram aos 90 dias, para outras espécies (3.141) e capim-de-raiz (2.701) aos 120 dias. O aproveitamento da forragem acumulada deve ocorrer preferencialmente dos 60 aos 90 dias. Após um ano sem interferência, o capim-de-raiz e o capim-milhã diminuem a participação na composição botânica do pasto.

ASSUNTO(S)

composição botânica diferimento gramíneas pastagem nativa

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