Diferenciais de produtividade e taxa de câmbio real nas economias desenvolvidas e em desenvolvimento
AUTOR(ES)
Resende, Marco Flávio da Cunha, Tolentino, Rodrigo Andrade
FONTE
Revista de Economia Contemporânea
DATA DE PUBLICAÇÃO
2008-12
RESUMO
Nos países onde a renda per capita é mais elevada, o nível de preços também é mais alto vis-à-vis os países onde a renda per capita é mais baixa. Esse fenômeno está associado à apreciação da taxa de câmbio real nos países mais ricos e à depreciação dessa taxa nos mais pobres, no longo prazo. O modelo de diferenciais de produtividade de Balassa (1964) e Samuelson (1964), o modelo de dotação relativa de fatores (Heckscher-Ohlin) e o modelo de gostos não homotéticos de Bergstrand (1991) apresentam diferentes explicações para esse fenômeno, e estão testados na literatura empírica do comércio internacional. O modelo de diferenciais de desenvolvimento do "complexo de serviços" está elaborado em Lemos (1988) e foi testado recentemente por Matos e Resende (2005), para o caso do Brasil. Com base neste último trabalho, estimou-se neste estudo uma equação da taxa de câmbio real para um grupo de países desenvolvidos e para outro de países em desenvolvimento (1957-2004). Adotou-se o método de estimação de Johansen. Os resultados corroboram a hipótese do modelo de diferenciais de desenvolvimento do complexo de serviços.
ASSUNTO(S)
taxa de câmbio real produtividade complexo de serviços
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