Diferenças socioeconômicas e regionais na prática do deslocamento ativo no Brasil

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Saúde Pública

DATA DE PUBLICAÇÃO

27/06/2016

RESUMO

RESUMO OBJETIVO Apresentar estimativas nacionais sobre o deslocamento a pé ou de bicicleta no trajeto casa-trabalho no Brasil e em 10 de suas regiões metropolitanas. MÉTODOS Utilizando dados do Suplemento sobre Saúde da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2008, estimamos a frequência de pessoas empregadas que se deslocam a pé ou de bicicleta no trajeto casa-trabalho estratificada por sexo, e segundo faixa etária, escolaridade, renda domiciliar per capita, residência em área urbana ou rural, regiões metropolitanas e macrorregiões do país. Adicionalmente, estimamos a distribuição da mesma frequência segundo quintos da distribuição da renda domiciliar per capita em cada região metropolitana. RESULTADOS Um terço dos homens e mulheres empregados desloca-se a pé ou de bicicleta de casa para o trabalho no Brasil. Em ambos os sexos, esta proporção diminui com o aumento da renda e da escolaridade e é maior entre os mais jovens, entre os que residem em área rural e naqueles residentes na região Nordeste. A depender da região metropolitana, a prática de deslocamento ativo entre os mais pobres é de duas a cinco vezes maior do que entre os mais ricos. CONCLUSÕES O deslocamento a pé ou de bicicleta para o trabalho no Brasil é mais frequente entre os mais pobres e entre pessoas que vivem em áreas e regiões economicamente menos desenvolvidas. A avaliação do deslocamento ativo no País traz informações importantes para a discussão de políticas públicas de mobilidade.

ASSUNTO(S)

atividade motora caminhada transportes saúde urbana planejamento de cidades desigualdades em saúde cidade saudável zonas metropolitanas

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