Determinantes das desigualdades na auto-avaliação do estado de saúde no Brasil: análise dos dados da PNAD/1998

AUTOR(ES)
FONTE

Ciência & Saúde Coletiva

DATA DE PUBLICAÇÃO

2002

RESUMO

O trabalho apresenta um panorama geral das desigualdades nos determinantes considerados na explicação das desigualdades na auto-avaliação do estado de saúde a partir dos dados da PNAD/1998. Mostra-se como existem gradientes na classificação do estado de saúde autopercebido de acordo com os níveis de educação, de renda per capita, de acordo com a raça ou cor de pele das pessoas, por grandes regiões do país e especialmente com o aumento da idade. Usando modelos de regressão logística, tenta-se explicar quais as determinações importantes dessa autoclassificação. Os resultados mais importantes indicam que educação e rendimento têm efeitos que se somam e que há diferenças entre homens e mulheres e de acordo com populações urbanas e rurais. As desigualdades na classificação do estado de saúde de acordo com a raça ou cor de pele das pessoas deixam de ser estatisticamente significativas depois de se controlar por nível de educação e de renda. Discute-se a utilidade desse tipo de informação sobre classificação autopercebida de saúde e a importância de melhorar, em futuros inquéritos, a qualidade dos dados por meio de sugestões sobre alterações nos procedimentos de entrevista.

ASSUNTO(S)

auto-avaliação do estado de saúde desigualdades em saúde inquéritos de domicílio determinantes de desigualdades de saúde

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