Determinação dos preditores de exacerbação nos pacientes com DPOC em tratamento fisioterapêutico - estudo longitudinal

AUTOR(ES)
FONTE

Braz. J. Phys. Ther.

DATA DE PUBLICAÇÃO

04/04/2014

RESUMO

Contextualização: A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) normalmente cursa com condições clínicas características de exacerbação e, quanto maior o número delas, maior é a ocorrência de perda funcional e, consequentemente, menores são as chances de sobrevida dos pacientes. Objetivos: Determinar os preditores de exacerbação, isoladamente ou em interação, em pacientes com DPOC em tratamento fisioterapêutico ao longo de seis meses. Método : Trata-se de um estudo observacional, longitudinal e prospectivo, no qual foram avaliados 63 pacientes com DPOC estágios II e III, do município de São Carlos, SP, Brasil, inseridos em um programa fisioterapêutico, por meio de três períodos de avaliação ao longo de seis meses, quanto à ocorrência de exacerbação, bem como quanto ao índice de massa corpórea (IMC), massa magra (MM), índice de massa magra (IMM), volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1), dispneia, distância percorrida (DP) no teste de caminhada de seis minutos (TC6) e força de preensão palmar. Resultados: Ao aplicar os ajustes de Cox com cada uma das covariáveis separadamente, observou-se significância de 5% apenas para a DP no TC6, a qual demonstrou interação com o IMC e também com a MM. Na comparação dos três períodos de avaliação quanto às covariáveis avaliadas, observou-se diferença significativa apenas para a DP entre as avaliações do 3º e 6º mês. Conclusão: Ao longo de seis meses de acompanhamento dos pacientes com DPOC quanto aos preditores de risco, pode-se observar que a DP no TC6 é um determinante no risco de exacerbação, no entanto depende das covariáveis IMC e MM.

ASSUNTO(S)

dpoc esforço físico fisioterapia sobrevivência reabilitação

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