Determinação de frequência de características morfológicas em uma amostra de crianças brasileiras,
AUTOR(ES)
Perrone, Eduardo, Zanolla, Thais Arbocese, Fock, Rodrigo Ambrosio, Perez, Ana Beatriz Alvarez, Brunoni, Decio
FONTE
J. Pediatr. (Rio J.)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-12
RESUMO
Resumo Objetivo: Estabelecer a frequência de 82 características morfológicas em uma amostra de crianças brasileiras (entre três e 13 anos), para entender a influência da idade, do sexo e da etnia. Métodos: Estudo transversal. Avaliamos 239 crianças com desenvolvimento típico (entre três e 13 anos), em relação à presença de 82 características morfológicas. Aplicamos um protocolo descrito anteriormente, baseado no London Dysmorphology Database, para avaliar nossa amostra. Esse protocolo foi culturalmente adaptado ao português do Brasil. Resultados: A frequência de 82 características morfológicas foi estabelecida em nossa amostra; de 82 características, 50% foram consideradas anomalias morfológicas (frequência inferior a 4%). Pelo menos 25% da nossa amostra apresentaram mais de uma anomalia morfológica menor. A idade mostrou influência na frequência das seguintes características morfológicas: "bico de viúva", "anti-hélice proeminente", "lábio superior proeminente", "dentes irregulares ou encavalados" e "clinodactilia", mas não teve influência na frequência de anomalias morfológicas menores. O sexo mostrou influência nas seguintes características: "orelhas displásicas" e "lóbulo da orelha aderente", mas não teve influência na frequência de anomalias morfológicas menores; a etnia mostrou influência na "camptodactilia" e "anti-hélice proeminente". Houve divergência (estatisticamente significativa) em 43 características morfológicas de 73 que pudemos comparar com os dados da literatura (58,9%). Conclusões: Estabelecemos a frequência de 82 características morfológicas em 239 crianças com desenvolvimento típico. A idade foi a variável que mostrou maior influência na frequência de características morfológicas e a comparação com dados da literatura mostrou que a frequência depende de variáveis como idade e etnia.
ASSUNTO(S)
anomalias morfológicas frequência brasileiras crianças
Documentos Relacionados
- Determinação radiologica de indices cranianos em uma amostra de crianças brasileiras, desde o recem-nato ate os dezoito anos
- Prevalência de anemia em crianças brasileiras, segundo diferentes cenários epidemiológicos
- Características biológicas e morfológicas de cepas brasileiras de Schistosoma mansoni em Mus musculus
- Exposição ao HIV em uma amostra de adolescentes brasileiras
- Giardia lamblia e alergia respiratória: estudo em uma amostra de crianças de área urbana com frequência elevada da protozoose