Determinação de biomassa e carbono em povoamentos de araucária angustifolia (Bert.) O. Ktze em Caçador, Santa Catarina

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2005

RESUMO

O objetivo deste estudo foi estimar a produtividade volumétrica e o carbono seqüestrado em povoamentos de Araucaria angustifolia com diferentes idades (19; 20; 23; 28; 32 e 34 anos) plantados no município de Caçador, SC. Em cada idade foi instalada unidade amostral de 400 m e a intensidade amostral de 8 a 10 unidades. Para cada idade foram estabelecidas 7 classes diamétricas. Nas coletas de dados foram utilizadas (cortadas) 42 árvores (7 árvores por 6 idades), bem como, dentro de cada idade foram coletadas, aleatoriamente, 30 amostras de serapilheira acumulada através de gabarito de 1 m. Em ordem decrescente o volume total (m/ha) foi: 552,26 (34anos); 544,37 (32anos); 536,29 (28 anos); 439,01 (23 anos); 386,00 (20 anos); e 353,85 (19 anos). A menor produtividade total e comercial foi no povoamento com 34 anos (16,24 e 15,22 m/ha/ano). A maior produtividade total em m/ha/ano foi observada no povoamento com 20 anos (19,30) e a comercial no de 23 anos (18,00). Em relação à biomassa total (fuste + ponta e toco + galhos + folhas + serapilheira acumulada) foi observado que a medida que o povoamento fica mais velho maior é a biomassa, ou seja; 19 anos (220,70 Mg/ha); 20 anos (233,47 Mg/ha); 23 anos (262,75 Mg/ha); 28 anos (323,35 Mg/ha); 32 anos (335,97 Mg/ha) e 34 anos (372,70 Mg/ha). No que se refere a biomassa de serapilheira acumulada (Mg/ha) foi observado que a maior produção ocorreu aos 23 anos (6,31); 20 anos (5,42); 34 anos (5,37); 28 anos (5,01); 32 anos (4,94) e 19 anos (4,81). Levando em consideração as seis idades, o teor médio de carbono no fuste e no tronco foi, respectivamente 257,5 e 271,8 Kg/m. Os povoamentos com 20 e 34 anos apresentaram, respectivamente os maiores e os menores teores de carbono no fuste (566,8 g/kg e 533,2 g/kg), Entretanto, os povoamentos com 32 e 23 anos apresentaram, respectivamente os maiores e os menores teores de carbono nos galhos (551,5 g/kg e 438,8 g/kg). Em ordem decrescente os maiores teores de carbono (g/kg) nas folhas foram observados nos povoamentos com 23 anos (574,3); 34 anos (541,3); 32 anos (524,6); 20 anos (521,9) 28 anos (482,6) e 19 anos (409,6). A análise econômica mostrou que a medida que o povoamento fica mais velho menor é a taxa interna de retorno, tanto com quanto sem valorização do carbono: 18,05 e 15,69% ao ano (19 anos); 17,53 e 15,28% ao ano (20 anos); 15,29 e 13,28% ao ano (23 anos); 13,37 e 11,81% ao ano (28 anos); 11,67 e 10,33% ao ano (32 anos) e 11,04 e 9,76% ao ano (34 anos), respectivamente

ASSUNTO(S)

engenharias productivity carbono pinheiro-do-paraná; biomassa vegetal; carbono assunto carbono produtividade araucaria angustifolia carbon biomass biomassa araucária angustifolia

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