Destino de 15N-uréia aplicada em sucessão trigo-soja
AUTOR(ES)
Boaretto, Antonio Enedi, Spolidorio, Eduardo Scarpari, Freitas, José Guilherme de, Trivelin, Paulo Cesar Ocheuze, Muraoka, Takashi, Cantarella, Heitor
FONTE
Bragantia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2004
RESUMO
No Estado de São Paulo, a cultura do trigo é adubada, além de P e K, com N, cuja dose (0 a 120 kg ha-1) depende do cultivo anterior e da possibilidade de irrigação. A resposta do trigo às doses e épocas de aplicação e o destino do N aplicado foi estudada em dois cultivos de trigo, seguidos pela soja. Também se avaliou a recuperação do N residual pela soja cultivada nas mesmas parcelas após o trigo. A produtividade máxima estimada de grãos seria obtida com a dose de 92 kg.ha-1 de N. A eficiência de absorção 15N-uréia variou de 52% a 85%. A principal perda de N, que variou de 5% a 12%, ocorreu através de volatilização de amônia proveniente da uréia aplicada na superfície do solo. Por lixiviação foi perdido menos que 1% do N aplicado, pois a água da chuva ou da irrigação foi suficiente para molhar somente a camada do solo onde se encontrava o sistema radicular do trigo. O N residual após o cultivo do trigo correspondeu a 40% do total aplicado, posto que 20% permaneceu no solo, 3% na matéria vegetal radicular do trigo e 16% na matéria vegetal da palha do trigo, depositada sobre o solo. A soja recuperou menos que 2% do 15N aplicado no solo na semeadura ou no perfilhamento do trigo.
ASSUNTO(S)
adubação nitrogenada eficiência amônia volatilização
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