Desnervação do esofago na fase aguda da molestia de chagas

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

1980

RESUMO

O autor estudou quantitativamente, em diferentes níveis, os neurônios do plexo miontérico do esôfago de cinco pacientes chagásicos falecidos na fase da moléstia de Chagas dos quais, três adquiriram a doença por meio de transfusão sanguínia e dois adquiriram naturalmente. A contagem neuronal foi realizada inicialmente em apenas um anel do terço inferior do esôfago, e, posteriormente, foram contados os neurônios presentes em vários anéis e sofageanos do terço superior. Médio e inferior. A percentagem média de desnervação do terço inferior do esôfago observada nos cinco casos estudados foi de 61,2% e 63,3%, obtida a partir da contagem dos neurônios em um nível e em vários níveis, respectivamente. Esses resultados sugerem que a contagem em apenas um anel poderia ser utilizada, um trabalhos como este, para expressar o grau de desnervação desse segmento do esôfago em particular. Em todos os casos ocorreu redução do número de neurônios, redução essa foi variável para cada caso. Comparando o número de neurônios obtidos nos cinco casos chagásicos agudos com aqueles descritos por WADA (1979) em indivíduos ?normais?, obtivemos percentagens de desnervação que foi de 39,7% para indivíduos de 2 meses; 66% para o de 2 anos; 55% para o de 4 anos; 87% para o de 40 anos e de 57,4% para o indivíduo de 64 anos de idade

ASSUNTO(S)

chagas doença de tripanossomos esofago - sequelas e complicações

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