Desinfestação superficial de explantes isolados de ramos semilenhosos e herbáceos de Eugenia involucrata DC. (Myrtaceae)
AUTOR(ES)
Golle, Diego Pascoal, Reiniger, Lia Rejane Silveira, Bellé, Rogério Antônio, Curti, Aline Ritter
FONTE
CERNE
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-03
RESUMO
No presente trabalho, objetivou-se comparar duas metodologias de desinfestação superficial de explantes isolados de ramos semilenhosos e herbáceos de Eugenia involucrata DC. (Myrtaceae), visando à obtenção de cultivos assépticos. O melhor controle da contaminação bacteriana nos segmentos nodais provenientes de ramos semilenhosos foi obtido pela imersão, durante 25 minutos, em hipoclorito de sódio a 1,5%. Entretanto, 39,35% dos explantes apresentaram colônias bacterianas e o excesso de contaminações inviabilizou os cultivos. Segmentos apicais caulinares e segmentos nodais oriundos de ramos herbáceos não diferiram entre si e apresentaram reduzidas contaminações fúngicas (13,75%) e bacterianas (0,41%), além de elevado estabelecimento (91,92%). Hipoclorito de sódio a 1,5%, nos tempos testados, não é eficiente em promover a desinfestação superficial de segmentos nodais que já possuam aspectos lenhosos. É possível a obtenção de culturas assépticas de E. involucrata pelo cultivo de segmentos apicais caulinares e nodais obtidos após a realização de poda, e desinfestados com o auxílio de bicloreto de mercúrio e de hipoclorito de sódio.
ASSUNTO(S)
biotecnologia florestal cultura de tecidos espécie nativa
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