Desigualdades de saúde segundo cor em pessoas de 15 a 64 anos de idade no Brasil, 1998
AUTOR(ES)
Barata, Rita Barradas, Almeida, Márcia Furquim de, Montero, Cláudia Valencia, Silva, Zilda Pereira da
FONTE
Cadernos de Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
2007-02
RESUMO
O objetivo foi analisar desigualdades no estado de saúde, uso de consultas médicas e internações hospitalares na população de jovens e adultos brasileiros segundo cor utilizando dados do suplemento saúde da PNAD 1998, inquérito domiciliar em amostra representativa da população brasileira de 15 a 64 anos, exceto aqueles residentes na Amazônia rural. A prevalência de estado de saúde regular ou ruim foi mais alta entre homens e mulheres negros e mulheres brancas. A influência do gênero e da cor permanece significante após ajustamento por idade e condições sócio-econômicas. As diferenças entre brancos e negros diminuem com a idade e aumentam com o nível sócio-econômico. A freqüência de consultas médicas foi 10% maior entre os brancos. As diferenças são mais notáveis entre os jovens que referem bom estado de saúde. Não há diferença significante nas taxas de hospitalização. Em relação ao estado de saúde, as diferenças entre brancos e negros são marcantes. Entretanto, o mesmo não se observa para a utilização dos serviços de saúde.
ASSUNTO(S)
desigualdades em saúde gênero raça grupos Étnicos
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