Desenvolvimento e validaÃÃo de metodologia analÃtica aplicados à forma farmacÃutica sÃlida de Aesculus hippocastanum L. (castanha da Ãndia)

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2009

RESUMO

O tratamento das enfermidades humanas com plantas medicinais, ou seus derivados, à uma prÃtica antiga e que atualmente encontra-se em expansÃo por todo o mundo. A busca por este tipo de terapia tem crescido muito nos Ãltimos anos devido ao baixo custo destes produtos em comparaÃÃo aos industrializados obtidos por sÃntese quÃmica. Os fitoterÃpicos sÃo medicamentos obtidos empregando-se, como princÃpio ativo, exclusivamente matÃrias-primas vegetais e caracterizados pelo conhecimento da eficÃcia e dos riscos de seu uso, como tambÃm pela constÃncia de sua qualidade. No Brasil estes produtos sÃo regulamentados pela AgÃncia Nacional de VigilÃncia SanitÃria (ANVISA) e devem apresentar critÃrios de qualidade, seguranÃa e eficÃcia requeridos. Levantamento realizado no site da ANVISA, detectou a castanha da Ãndia como um dos fitoterÃpicos com maior nÃmero de produtos registrados. A castanha da Ãndia (Aesculus hippocastanum L.) à natural dos BalcÃns, regiÃo do CÃucaso e do leste asiÃtico. Possui em sua composiÃÃo vÃrios compostos, entretanto estudos apontam que a escina (mistura complexa de saponinas triterpÃnicas) à o composto responsÃvel por sua aÃÃo farmacolÃgica. As principais atividades relacionadas à escina sÃo: antiedematogÃnica, antinflamatÃria e propriedades venotÃnicas, todas estÃo relacionadas ao mecanismo molecular de permeabilidade vascular seletiva. A busca de mÃtodos analÃticos para avaliaÃÃo da qualidade destes produtos à de grande importÃncia, tendo em vista a deficiÃncia em compÃndios oficiais de mÃtodos para anÃlise dos produtos fitoterÃpicos. Para quantificaÃÃo de escina em cÃpsulas contendo extrato seco de sementes da castanha da Ãndia, padronizado com 6,5% de escina, foi realizado extraÃÃo das saponinas e posteriormente avaliado o teor do ativo na amostra pelo mÃtodo espectrofotomÃtrico derivativo de primeira ordem na regiÃo do ultravioleta no comprimento de onda de 579 nm, o mÃtodo foi validado segundo guia para validaÃÃo de mÃtodos analÃticos da AgÃncia Nacional de VigilÃncia SanitÃria apresentando resultados com coeficiente de variaÃÃo menor que 5%, limite aceitÃvel. TambÃm foi realizado o desenvolvimento metodolÃgico da dissoluÃÃo das cÃpsulas, avaliando o tempo hÃbil para a biodisponibilidade do ativo, atravÃs de perfil comparativo utilizando para o teste meio, aparato e velocidade diferentes, com coleta em 5, 15, 30, 45 e 60 minutos. Nos testes foram obtidos performance ideal para o meio HCl 0,1 M, em velocidade de 75 rpm e cesta como aparato, com a finalidade de quantificar a escina em cÃpsulas contendo extrato de castanha da Ãndia. O mÃtodo de dissoluÃÃo foi validado apresentando-se linear, especÃfico e preciso, com resultados confiÃveis e reprodutÃveis. Os mÃtodos analÃticos desenvolvidos podem ser aplicados na rotina laboratorial do controle de qualidade.

ASSUNTO(S)

solid dosage forms medicamentos de origem vegetal validation farmacia quality control controle de qualidade dissolution fitoterÃpico pytopharmaceutical horse chestnut castanha da Ãndia

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