Desenvolvimento de um bioensaio para quantificar o teor da toxina ricina em sementes de mamona (Ricinus communis L.)
AUTOR(ES)
Demant, Carlos Alberto Rauer, Auld, Dick, Demant, Aline Rodrigues de Mello
FONTE
Acta Sci., Agron.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-12
RESUMO
Foi desenvolvido um bioensaio para quantificar o teor de ricina nas sementes de mamona. Os métodos de quantificação existentes não refletem a toxidez real das sementes analizadas, que pode mostrar um resultado de menor teor de ricina e ainda assim ser mais toxico do que as sementes que apresentaram teores maiores. Isto ocorre por que estes métodos medem alem da ricina a RCA, que é um composto menos tóxico que a ricina pura. Foi decidido utilizar neste estudo o nematoide Caenorhabditis elegans, que tem sido amplamente utilizado na industria farmacêutica. Foram testadas duas estirpes de C.elegans usadas em diferentes métodos contando com 8 experimentos distintos. nós examinamos 4 métodos de extração de ricina e 3 métodos de exposição do nematóide à ricina. Foi concluído que a melhor estirpe para testar ricina foram as estirpes chamadas de N2 e o melhor método de extração da toxina foi o do banho maria seguido pela centrifugação e o melhor método de exposição dos nematóides foi o que conta com uma placa de 24 poços onde o nematóide suspenso em água destilada são expostos a toxina. Este é um método barato, rápido e adequado para seleção de materiais com baixo teor de RIP.
ASSUNTO(S)
toxinas c. elegans seleção ricinus
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