Desempenho pós-plantio de mudas clonais de eucalipto produzidas em diferentes recipientes e substratos

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Árvore

DATA DE PUBLICAÇÃO

2008-12

RESUMO

O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento no campo dos clones de Eucalyptus grandis e E. saligna, originadas de miniestacas produzidas em tubetes (50 cm³) e em blocos prensados (40 x 60 x 07 cm) - 175 cm³/muda, com diferentes substratos (BT - bagaço de cana-de-açúcar+torta de filtro de usina de cana-de-açúcar; AR - casca de eucalipto decomposta+casca de arroz carbonizada; TF - turfa). Foi utilizado um delineamento em blocos casualizados, em esquema fatorial 2 x 7 (2 clones e 7 tratamentos), com quatro repetições de 25 mudas. A porcentagem de sobrevivência foi avaliada dois meses após o plantio. A altura e diâmetro ao nível do solo foram monitorados aos 20, 40, 60 e 180 dias após o plantio. Para avaliar o efeito dos recipientes sobre a biomassa aérea e radicular de ambos os clones, 180 dias após o plantio as mudas produzidas em substrato BT com adubação foram selecionadas. Foi selecionada uma planta por parcela de cada clone, produzidas em tubetes e blocos. As mudas de E. grandis e E. saligna produzidas em blocos prensados em bagaço de cana-de-açúcar+torta de filtro de cana-de-açúcar apresentaram maior crescimento em altura e diâmetro após o plantio. Em ambos os clones foi observada maior produção de biomassa de raiz, casca, lenho e galhos nas plantas produzidas em sistemas de blocos prensados. As mudas de E. saligna produzidas em blocos prensados apresentaram cerca de 80% a mais de lenho, 180 dias após o plantio, em relação às plantas provenientes de mudas produzidas em tubetes. No E. grandis, as diferenças em diâmetro e altura, em função do sistema de produção, foram reduzidas ao longo do tempo, enquanto no E. saligna essas diferenças foram acentuadas ao longo do período de avaliação.

ASSUNTO(S)

deformação de raízes biomassa mudas

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