Desempenho do PRISM III e do PIM 2 em unidade de terapia intensiva pediátrica oncológica
AUTOR(ES)
Farias, Emmerson Carlos Franco de; Mello, Mary Lucy Ferraz Maia Fiuza; Assunção, Patrícia Barbosa Carvalho; Wanderley, Alayde Vieira; Ferraro, Kissila Márvia Matias Machado; Machado, Mayara Márvia Matias; Marinho, Sarah Jennings
FONTE
Rev. bras. ter. intensiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2021-01
RESUMO
RESUMO Objetivo: Avaliar o desempenho do Pediatric Risk of Mortality (PRISM) III e do Pediatric Index of Mortality (PIM) 2 em unidade de terapia intensiva pediátrica. Métodos: Estudo de coorte retrospectivo. Os dados retrospectivos foram coletados dos prontuários de todos os pacientes admitidos na unidade de terapia intensiva pediátrica de um hospital infantil oncológico, entre janeiro de 2017 a junho de 2018. Resultados: A média do PRISM III foi de 15 e do PIM 2 de 24%. Dos 338 pacientes estudados, 62 (18,34%) morreram. A mortalidade estimada pelo PRISM III foi de 79,52 (23,52%) e pelo PIM 2 de 80,19 (23,72%) pacientes, correspondendo a taxa padronizada de mortalidade (intervalo de confiança de 95%) de 0,78 para o PRISM II e 0,77 para o PIM 2. O teste de ajuste de Hosmer-Lemeshow obteve qui-quadrado de 11,56, 8df, com p = 0,975, para PRISM III, e qui-quadrado de 0,48, 8df, p = 0,999, para o PIM 2. Foi obtida área sob a curva Característica de Operação do Receptor de 0,71 para o PRISM III e 0,76 para o PIM 2. Conclusão: Os dois escores superestimaram a mortalidade e demonstraram poder regular de discriminação entre sobreviventes e não sobreviventes. Devem ser desenvolvidos modelos para quantificar a gravidade de pacientes pediátricos com câncer em unidade de terapia intensiva pediátrica e predizer o risco de mortalidade que contemplem suas peculiaridades.
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