Desempenho do InsCor e de três escores internacionais em cirurgia cardíaca na Santa Casa de Marília
AUTOR(ES)
Tiveron, Marcos Gradim, Bomfim, Helton Augusto, Simplício, Maycon Soto, Bergonso, Marcos Henriques, Matos, Milena Paiva Brasil de, Ferreira, Sergio Marques, Pelloso, Eraldo Antônio, Barros, Rubens Tofano de
FONTE
Braz. J. Cardiovasc. Surg.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-02
RESUMO
Objetivo: Aplicar e comparar o Society of Thoracic Surgery score (STS), EuroSCORE (Eurosc1), EuroSCORE II (Eurosc2) e InsCor (IS) na predição de mortalidade nos pacientes submetidos à revascularização do miocárdio e/ou cirurgia valvar na Santa Casa de Marília. Métodos: O estudo representa uma coorte. É prospectivo, observacional, analítico e unicêntrico. Foram analisados 562 pacientes consecutivos operados de revascularização do miocárdio e/ou cirurgia valvar, entre abril de 2011 e junho de 2013 na Santa Casa de Marília. A mortalidade foi calculada em cada paciente com o uso dos escores STS, Eurosc1, Eurosc2 e IS. A calibração foi calculada utilizando o teste de Hosmer Lemeshow e a discriminação mediante a curva ROC. Resultados: A mortalidade hospitalar foi de 4,6%. A calibração foi adequada no grupo geral com P=0,345; P=0,765; P=0,272 e P =0,062 para o STS, Eurosc1, Eurosc2 e IS, respectivamente. O poder discriminatório do STS score 0,649 (IC95% 0,529 P=0,272- 0,770, P=0,012), do Eurosc1 0,706 (IC95% 0,589 - 0,823,P ≤0,001), do Eurosc2 foi 0,704 (IC95% 0,590 - 0,818, P=0,001) e do InsCor 0,739 (IC95% 0,638 - 0,839, P ≤ 0,001). Conclusão: Podemos afirmar que no geral o InsCor foi melhor modelo, principalmente na discriminação da amostra estudada. O InsCor mostrou boa acurácia, além de ser efetivo e de fácil aplicação, principalmente por utilizar um menor número de variáveis comparado aos outros modelos.
ASSUNTO(S)
fatores de risco mortalidade hospitalar procedimentos cirúrgicos cardíacos estudos de validação
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