Desconfortos físicos poderiam estar relacionados com o ganho de peso e paridade em gestantes no último trimestre?

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. dor

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-03

RESUMO

RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Identificar e verificar a incidência de incômodos físicos em gestantes, no terceiro trimestre, e relacioná-los com paridade, ganho de peso e prática regular de atividade física. MÉTODOS: A coleta de dados ocorreu com a utilização de um roteiro de entrevista composto de identificação, dados socioeconômicos, hábitos de vida. Além da intensidade de dor por meio da escala analógica visual de 10cm, calculou-se também a previsão do ganho de peso para gestantes a partir do índice de massa corporal considerando o período pré-gestacional. Os incômodos físicos foram listados e respondidos de forma afirmativa ou não quanto à presença deles. A análise estatística foi realizada por frequência simples, porcentagem, testes de Shapiro-Wilk, Qui-quadrado e t de Student. O programa estatístico utilizado foi o Stata 9.2 e o nível de significância foi de 5%. RESULTADOS: Participaram do estudo 64 gestantes de baixo risco que realizavam pré-natal. O sintoma de maior frequência apresentado foi fadiga, relatada por 79,6%, seguido de dor lombar por 68,7%, dor de contração uterina e azia queixados por 60,9% das gestantes, cada um deles, insônia 53,1%, câimbra 50%, náusea 29,6%, dor nas costelas e vômito 21,8% cada um, dor ciática 20,3%, dor cervical e dor abdominal 18,7% cada um, dor torácica 17,1%, pesadelo e prurido 15,6% cada um e dor na região do plexo braquial por 3,1%. Não houve relação com paridade ou ganho de peso. CONCLUSÃO: Os desconfortos relatados não apresentaram relação com a paridade, com ganho de peso e prática regular de atividade física.

ASSUNTO(S)

dor gestantes idade gestacional saúde da mulher

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