Depressão na doença de Parkinson: diagnóstico e tratamento
AUTOR(ES)
Costa, Flavio Henrique de Rezende, Rosso, Ana Lucia Zuma, Maultasch, Henryk, Nicaretta, Denise Hack, Vincent, Maurice Borges
FONTE
Arquivos de Neuro-Psiquiatria
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-08
RESUMO
A prevalência dos sintomas não motores na doença de Parkinson (DP) é considerada elevada. A depressão varia entre 20 e 50% dos pacientes e está associada a maior incapacidade. A presença de anedonia e/ou humor deprimido são os sintomas-chave. As escalas recomendadas para o rastreamento de depressão são: HAM-D, BDI, HADS, MADRS e GDS. Aquelas recomendadas para estimar a gravidade da depressão são: HAM-D, MADRS, BDI e SDS. Nos pacientes com depressão leve, devem ser escolhidas intervenções não farmacológicas. Nos pacientes com sintomas moderados, está indicada a terapia com antidepressivos. A escolha de um antidepressivo deve se basear principalmente nas comorbidades e características de cada paciente. A amitriptilina e nortriptilina são as drogas mais estudadas, porém devem ser prescritas com cautela em pacientes idosos. Outros antidepressivos que podem ser prescritos são: citalopram, escitalopram, sertralina, bupropiona, trazodona, venlafaxina, mirtazapina e duloxetina. O agonista dopaminérgico pramipexole é uma opção para o tratamento.
ASSUNTO(S)
depressão doença de parkinson sintomas não motores
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