Depressão em migrânea crônica: aspectos clínicos e gravidade

AUTOR(ES)

Mercante, Juliane Prieto Peres, Peres, Mario Fernando Prieto, Guendler, Vera, Zukerman, Eliova, Bernik, Marcio Antonini

FONTE

Arquivos de Neuro-Psiquiatria

DATA DE PUBLICAÇÃO

2005-06

RESUMO

INTRODUÇÃO: A migrânea crônica (MC) é uma doença comum, que afeta 2,4% da população geral. A depressão é uma das comorbidades mais frequentes em enxaqueca. MÉTODO: Setenta pacientes diagnosticados com migrânea crônica foram estudados. Todos os pacientes preencheram o Inventário de Depressão Beck.(BDI). A gravidade da depressão foi dividida em nenhuma ou leve, mínima, moderada, e grave. RESULTADOS: O BDI variou de 4 a 55, média 21 ± 10,7. A depressão moderada ou grave esteve presente em 58,7% dos pacientes. Algum grau de depressão foi observado em 85,8% dos pacientes. Os escores de depressão correlacionaram-se com a intensidade da dor. A depressão grave foi mais freqüente em paciente com comorbidade com fibromialgia e fadiga. CONCLUSÃO: O BDI é um instrumento de fácil avaliação da depressão em MC. A identificação do risco de suicídio é necessária nestes pacientes. Fibromialgia e fadiga são fatores de risco para depressão grave.

ASSUNTO(S)

migrânea crônica comorbidade depressão suicídio

Documentos Relacionados

• Doença valvar crônica: correlação entre aspectos clínicos, eletrocardiográficos, radiográficos e ecocardiográficos em cães
• Migrânea vestibular: aspectos clínicos e epidemiológicos
• DEPRESSÃO E INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA: UMA ANÁLISE PSICOSSOCIOLÓGICA
• Depressão melancólica e depressão atípica: aspectos clínicos e psicodinâmicos
• Depressão e migrânea