Densitometria periférica: aplicabilidade clínica e uso atual

AUTOR(ES)
FONTE

Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2006-08

RESUMO

Tecnologias para medidas de densidade (DMO) e outros parâmetros determinantes da resistência óssea no esqueleto periférico vêm sendo estudados desde os anos 60. Absorciometria Fotônica de Energia Única (SPA), Absorciometria Radiográfica (AR), Radiogrametria (RG), Absorciometria por Raios-X de Energia Única (SXA), Absorciometria por Raios-X de Dupla Energia (pDXA), e Ultrassonometria Quantitativa (QUS) têm sido sucessivamente avaliados. Tais tecnologias e suas aplicabilidades clínicas são discutidas neste artigo. As evidências científicas disponíveis apóiam o emprego clínico dessas tecnologias em sítios esqueléticos periféricos para avaliação prognóstica do risco de fraturas. Medidas periféricas além do radio 33% (um terço) medido por DXA não podem ser utilizadas para diagnóstico da osteoporose de acordo com os padrões atuais. Sítios esqueléticos não são úteis clinicamente para o monitoramento de mudanças na DMO com a evolução natural da doença e seu tratamento. Medidas de DMO periférica podem, teoricamente, ser utilizadas no rastreio de pacientes, para seleção daqueles que necessitem realizar exames DXA centrais, embora critérios de corte específicos para cada um desses equipamentos necessitem ainda ser desenvolvidos antes que isso seja incorporado à prática clínica. Em locais onde exames DXA centrais não sejam disponíveis, avaliações de DMO do esqueleto periférico podem ser consideradas para identificar indivíduos que poderão se beneficiar de intervenções farmacológicas.

ASSUNTO(S)

densitometria periférica aplicabilidade clínica dxa periférica

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