Densidade mineral óssea e composição corporal em adolescentes com déficit de crescimento

AUTOR(ES)
FONTE

Einstein (São Paulo)

DATA DE PUBLICAÇÃO

2010-06

RESUMO

RESUMO Objetivos Avaliar a massa mineral óssea de adolescentes com déficit de crescimento, correlacionando-a com alguns aspectos de sua composição corporal. Métodos Estudo caso-controle envolvendo 126 adolescentes (15 a 19 anos de idade), nos estádios finais da puberdade sendo 76 eutróficos e 50 com déficit de crescimento, familiar ou atraso constitucional do crescimento, pareados segundo a idade, o gênero e o grau de estadiamento puberal. Foram medidos o peso, a estatura e calculados escore Z de estatura/idade e o índice de massa corpórea; foram determinados o conteúdo mineral ósseo, a densidade mineral óssea e a densidade mineral óssea ajustada do corpo total, coluna lombar e fêmur; massa magra total e corrigida para a estatura, massa gorda total e corrigida para a estatura. Utilizaram-se os testes t de Student (peso, estatura e composição corporal) e de Mann-Whitney (massa óssea), e a regressão linear múltipla (determinantes da massa óssea). Resultados O peso, a estatura e o Z-estatura/idade foram significativamente maiores entre os eutróficos. Os dois grupos não apresentaram diferença significativa para a massa gorda, percentagem de massa gorda, massa magra total corrigida para estatura e massa gorda total corrigida para estatura. Contudo, a massa magra foi menor para o grupo dom déficit de crescimento. Conclusões Não foi encontrada diferença significativa entre as medidas de massa óssea de adolescentes com déficit de crescimento, contudo os fatores determinantes da formação da massa óssea devem ser mais bem estudados devido à correlação positiva com massa magra total detectada entre estes indivíduos com déficit de crescimento.

ASSUNTO(S)

densidade óssea composição corporal adolescente transtornos do crescimento

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