Demanda intelectual e escolaridade formal como fatores de proteção cognitiva na doença de Alzheimer
AUTOR(ES)
Wajman, José Roberto, Bertolucci, Paulo Henrique Ferreira F.
FONTE
Dement. neuropsychol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010-12
RESUMO
Resumo Analisar as possíveis correlações entre nível educacional e atividade profissional prévia, com dados objetivos de avaliação cognitiva e funcional em uma amostra de idosos com doença de Alzheimer. Métodos: A partir de análise retrospectiva de prontuário médico foram selecionados aleatoriamente 174 pacientes com provável doença de Alzheimer que foram subdivididos e submetidos a análise conforme sua atividade profissional prévia e nível de escolaridade alcançado formalmente, calculado em anos. Resultados: Em praticamente todos os subtestes cognitivos, além de escala funcional, os participantes do grupo menos escolarizado e profissionais de áreas consideradas menos complexas em relação a demanda intelectual, saíram-se pior quando comparados com grupo mais escolarizados. Conclusões: Não apenas o total acumulado de anos formais concluídos, mas também a atividade profissional previamente exercida parece ter resultado sobre a cognição e funcionalidade à medida que evolui a doença crônico degenerativa, favorecendo assim o conceito de reserva intelectual. Por esta hipótese espera-se retardo no início dos sintomas da doença em pessoas com alta escolaridade/ alta demanda intelectual e, por outro lado, a baixa escolaridade/ baixa demanda intelectual profissional podem estar associadas a início precoce e progressão mais rápida, tanto do ponto de vista cognitivo como funcional.
ASSUNTO(S)
nível educacional avaliação neuropsicológica doença de alzheimer
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