Del biografema a la comunidad: dos casos recientes en la literatura latinoamericana

AUTOR(ES)
FONTE

Alea

DATA DE PUBLICAÇÃO

2018-08

RESUMO

Resumo Embora a posição de Roland Barthes sobre a morte do autor, ilustrada em seu famoso artigo homônimo, seja bem conhecida, há muito a explorar no seu retorno à figura autoral a partir do “biografema”, noção que aparece de forma resumida e enigmática em seu texto Sade, Fourier, Loyola. No artigo a seguir, a biografemática barthesiana é retomada, tendo como referência as lições dos seminários “10 anos de semiologia” (inédito) e “O léxico do autor” (anotações publicadas postumamente em 2010). O biógrafema aqui será entendido como um “traço significante”, contraditório, plural, e também como uma marca do autor na subjetividade dos leitores, a partir de traços físicos e afetivos. Essa noção será relacionada com outras conceituações atuais sobre autoria e a necessidade de transcender o paradigma romântico do autor individual e singular, com o fim de propor uma visão de autoria como uma forma de comunidade. Essa reflexão teórica ajudará a ler dois recentes textos narrativos latino-americanos: Mi abuela, Marta Rivas González, do escritor chileno Rafael Gumucio (2013) e A resistência (2015), do escritor brasileiro-argentino Julián Fuks, em que a oscilação entre biografia e a autobiografia revela como o biografema opera nesses textos autofictionais.

ASSUNTO(S)

biografema autor comunidade biografia rafael gumucio julián fuks

Documentos Relacionados