Déficit estatural em crianças em idade escolare em menores de cinco anos: uma análise comparativa
AUTOR(ES)
Laurentino, Glória Elizabeth Carneiro, Arruda, Ilma Kruze Grande de, Raposo, Maria Cristina Falcão, Batista Filho, Malaquias
FONTE
Revista de Nutrição
DATA DE PUBLICAÇÃO
2006-04
RESUMO
OBJETIVO: Investigar se a ocorrência de déficit estatural em crianças em idade escolar seria semelhante à encontrada em menores de cinco anos, em termos de prevalência e de alguns fatores de risco. MÉTODOS: A amostra foi constituída de 894 crianças em idade escolar (entre seis e doze anos) e de 2.078 crianças menores de cinco anos. Adotou-se o teste chi2 de associação de Pearson para testar, em cada um dos grupos estudados, a associação entre o déficit estatural e os possíveis fatores de risco. Utilizou-se o teste de igualdade de proporções para verificar as diferenças das prevalências de déficit estatural em cada grupo de idade e ajustou-se um modelo multivariado explicativo do déficit estatural em menores de cinco anos. RESULTADOS: Considerando o total da amostra, a proporção de déficit estatural entre crianças em idade escolar (16,9%) foi significativamente maior, quando se comparou com o valor percentual (12,1%) obtido entre os menores de cinco anos. O modelo multivariado indicou que o déficit estatural da criança em idade escolar, a renda per capita, a escolaridade e a idade materna foram os fatores que melhor explicaram o déficit estatural das crianças menores de cinco anos. CONCLUSÃO: Nas áreas urbanas do Estado de Pernambuco, o indicador altura/idade pode ser indicativo de colinearidade entre crianças em idade escolar e menores de cinco anos. A ocorrência de déficit estatural na criança em idade escolar foi o principal fator preditivo do déficit estatural no irmão menor de cinco anos.
ASSUNTO(S)
criança déficit estatural nanismo nutricional saúde escolar
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