Deep brain stimulation in Parkinson’s disease: state of the art and future perspectives

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FONTE

Arquivos de Neuro-Psiquiatria

DATA DE PUBLICAÇÃO

2022

RESUMO

RESUMO Há mais de 30 anos, a Estimulação Cerebral Profunda (ECP) é uma opção de tratamento para pessoas com doença de Parkinson (DP). Apesar disso, a ECP ainda é subutilizada, em grande parte por desinformação acerca dos riscos e dos benefícios desse tratamento. A ECP melhora os sintomas motores e não motores da DP, melhorando, assim, a qualidade de vida dos pacientes. Grande parte dos benefícios gerados pela ECP têm longa duração, estando presentes até mesmo em fases avançadas da doença. A seleção adequada dos pacientes, o preciso posicionamento dos eletrodos cerebrais, e a programação correta da ECP são fundamentais para que haja benefício após a cirurgia. Todavia, existem ainda muitas limitações em relação ao tratamento com ECP. Sintomas axiais, como fala e marcha, não melhoram tanto quanto os sintomas apendiculares, e podem até mesmo piorar após a cirurgia. Existem muitas dúvidas relacionadas à seleção de pacientes, especialmente nos aspectos de imagem e genética. Em relação à questão cirúrgica, novas técnicas de imagem podem auxiliar o posicionamento correto dos eletrodos cerebrais. Novas estratégias de programação e avanços de hardware podem melhorar desfechos que ainda são limitados. A fim de melhorar sintomas resistentes à ECP, como cognição e marcha, novos alvos cerebrais estão sendo explorados. Na presente revisão, discutimos o atual estado da arte relacionado à ECP, abordando seleção de pacientes, implante cirúrgico de eletrodos, e programação do dispositivo, além de explorarmos novos avanços em desenvolvimento.

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