Declaração de Bolonha e internacionalização da educação superior: protagonismo dos reitores e autonomia universitária em questão
AUTOR(ES)
Bianchetti, Lucídio, Magalhães, António M
FONTE
Avaliação (Campinas)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-03
RESUMO
Este artigo é parte de pesquisa sobre internacionalização da educação superior. Por meio dele analisamos alguns antecedentes da Declaração de Bolonha (DB) e o envolvimento dos reitores nesse processo. Detectamos que estes, da condição de protagonistas, embora predominantemente reativos, frente às exigências da União Europeia (UE) às universidades, foram tornando-se executores de um processo heterônomo na criação da Área Europeia de Ensino Superior. Demandas exógenas à instituição submeteram-na a um processo de constrição da sua condição de universitas, como se pode observar na Magna Charta Universitatum de 1988. A DB é um marco na história das universidades dos países da UE e de outros que aderiram ao Processo de Bolonha, com repercussões na autonomia da instituição. Focalizar esses aspectos ajuda a compreender o que está se passando com essas universidades. Porém, dada a “agenda globalmente estruturada para a educação”, a universidade brasileira poderia tirar desse fato muitas lições.
ASSUNTO(S)
declaração/processo de bolonha autonomia universitária papel dos reitores internacionalização da educação
Documentos Relacionados
- Internacionalização da educação superior: processo de Bolonha
- Internacionalização da educação superior: a Europa no centro da questão
- REFORMA E DESAFIOS DA EDUCAÇÃO SUPERIOR: O PROCESSO DE BOLONHA DEZ ANOS DEPOIS
- Internacionalização da educação superior: instituições e diplomacia do conhecimento
- Avaliação e internacionalização da educação superior: Quo vadis América Latina?