De uma morada à outra: processos de re-coabitação entre as gerações
AUTOR(ES)
Peixoto, Clarice Ehlers, Luz, Gleice Mattos
FONTE
Cadernos Pagu
DATA DE PUBLICAÇÃO
2007-12
RESUMO
Desemprego, divórcio, viuvez, filhos que não saem nunca da casa dos pais são as razões que explicam porque, no Brasil, as gerações mais velhas coabitam cada vez mais com as mais jovens. Retornar para a casa familiar, ou ir morar na casa de um(a) filho(a) introduz uma nova dinâmica na organização doméstica: a reorganização do espaço - abrir, criar lugares para receber o novo(s) membro(s); a adaptação das regras, horários e tarefas às necessidades e atividades de cada um, e do grupo em particular. Morar com três ou quatro gerações implica em uma contribuição material e financeira, mas, também, em um suporte moral e afetivo no apoio logístico do cotidiano doméstico. A vida em comum só é possível se existir este circuito de reciprocidades, senão a coabitação pode quebrar a harmonia familiar e tornar-se violenta.
ASSUNTO(S)
deslocamentos habitacionais coabitação relações intergeracionais
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