DAE: estratégias e consensos
AUTOR(ES)
Guerreiro, Carlos
FONTE
Journal of Epilepsy and Clinical Neurophysiology
DATA DE PUBLICAÇÃO
2005-12
RESUMO
INTRODUÇÃO: Os guias baseados em evidência científica objetivam melhorar a qualidade do cuidado do paciente e possivelmente a eficiência nos recursos da saúde. Eles orientam o desenvolvimento da política, do perfil do sistema de saúde e podem monitorizar a qualidade. Tem se tornado uma necessidade para os neurologistas. MÉTODOS: Fatores que afetam a seleção de drogas antiepilépticas (DAE) para pacientes recémdiagnosticados e não tratados, a importância dos guias baseados em evidência, e estudos de fármaco-economia de DAE foram revistos na literatura. RESULTADOS: Fatores que influenciam a escolha da DAE, como variáveis relacionadas à DAE, ao paciente e ao meio foram apresentados. Há pouca evidência de ensaios clínicos de boa qualidade para apoiar o uso de novas DAE em monoterapia em detrimento das DAE convencionais. Há muito pouca informação baseada em evidência científica para a escolha da DAE na maioria dos tipos de crises e síndromes epilépticas. Há evidências consistentes de eficácia e efetividade das DAE tradicionais no início do tratamento medicamentoso de pacientes com epilepsia recém-tratada. CONCLUSÃO: Guias baseados em evidência são cada vez mais utilizados. Alguns guias têm apoiado a eficácia e efetividade das monoterapias inicias com DAE convencionais na maioria das crises e síndromes epilépticas. A revisão da literatura sobre evidências científicas do uso de DAE no início do tratamento sugere que é correto o uso inicial das DAE convencionais.
ASSUNTO(S)
drogas antiepilépticas guia de tratamento medicamentoso de crises epilépticas recém-diagnosticadas baseado em evidência
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