Da campana à pose : estudo do fotojornalismo na cobertura do crack do jornal zero hora

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2010

RESUMO

O presente trabalho busca resgatar alguns conceitos referentes à filosofia da imagem propostos por Vilém Flusser e propor conexões entre o pensamento do autor e a prática fotojornalística atual, principalmente no que diz respeito às imagens da cobertura do crack realizada pelo jornal Zero Hora nos últimos três anos. Para isso, primeiramente, defini-se fotojornalismo, fazendo-se um panorama histórico da produção de imagens jornalísticas e também das implicações da fotografia na produção de informação de atualidades. Em seguida, através de entrevista realizada com repórteres fotográficos do jornal Zero Hora e de veículos do centro do país, descreve-se parte da rotina dos repórteres fotográficos e constrói-se uma definição de fotografia de campana, prática cada vez mais usual entre os profissionais que carece de debate nas redações e estudos acadêmicos. Aborda-se o pensamento de Flusser sobre imagens técnicas e levantam-se discussões sobre fotografia, realidade e objetividade a partir de Phillipe Dubois. A Teoria do Imaginário de Gilbert Durand também traz auxílio à compreensão das raízes profundas de certas práticas jornalísticas, como o julgamento. Enfim, através de metodologia de imagens construída a partir de Roland Barthes, estudaram-se dez fotografias sobre crack publicadas na capa do jornal Zero Hora, levando-se em conta a linha editorial do veículo e as características fundamentais do grupo RBS.

ASSUNTO(S)

fotojornalismo zero hora (jornal) campanha publicitária

Documentos Relacionados