Cyro dos Anjos e Lima Barreto : burocracia e patrimonialismo na literatura / Cyro dos Anjos and Lima Barreto : bureaucracy and patrimonialism in brazilian literature

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

27/08/2010

RESUMO

A dissertação de mestrado compara as obras de Afonso Henriques de Lima Barreto (1881 – 1922) e de Cyro dos Anjos (1906 - 1994) a partir da ótica do funcionário público, analisando a distância entre o tipo ideal burocrático de Max Weber (1864 - 1920), a administração pública brasileira e os personagens e situações que aparecem na obra dos dois autores, e procurando entender de que forma o patrimonialismo dominante no período é retratado por eles, bem como as razões da dificuldade de romper com ele. O texto tem como focos principais de estudo os romances O Amanuense Belmiro (1937) e Vida e Morte de M. J. Gonzaga de Sá (1919), mas também se volta para Coisas do Reino do Jambon e Os Bruzundangas, de Lima Barreto, publicadas postumamente em 1953 e 1923, respectivamente, e para A Menina do Sobrado (1979), de Cyro dos Anjos. A pesquisa partiu do pressuposto de que as obras literárias constituíam um ponto de partida pertinente para a compreensão da época em que foram escritas; no decorrer da análise, constatou que o inverso também era verdadeiro: a questão do funcionário público mostrou-se uma chave interpretativa que não se fecha em si mesma, permitindo entender os dois romances que protagonizam este estudo de forma mais ampla.

ASSUNTO(S)

servidores públicos patrimonialismo anjos cyro dos lima barreto public employee patrimonialism

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