Cursos de especialização em Saúde da Família: o que muda no trabalho com a formação?
AUTOR(ES)
Scherer, Magda Duarte dos Anjos, Oliveira, Camila Izabela de, Carvalho, Wania Maria do Espírito Santo, Costa, Marisa Pacini
FONTE
Interface (Botucatu)
DATA DE PUBLICAÇÃO
01/04/2016
RESUMO
A persistência de práticas orientadas pelo modelo biomédico e a desconexão entre trabalho e formação são apontadas como desafios para a Atenção Primária à Saúde no Brasil, que vêm sendo enfrentados com cursos de especialização. A partir da percepção de egressos, este artigo analisa as mudanças ocorridas no trabalho, decorrentes da formação em saúde da família e comunidade. Trata-se de um estudo qualitativo, realizado no Distrito Federal com médicos, enfermeiros e cirurgiões dentistas, por meio de: questionário eletrônico, entrevistas semiestruturadas e grupo focal. Da análise temática de conteúdo, surgiram duas categorias: “abriu-se um universo de conhecimentos” e “um novo modo de fazer em um contexto adverso”. O contexto é limitador, mas a formação teve potência para mobilizar um conjunto de ingredientes necessários para gerar a competência profissional.
ASSUNTO(S)
trabalho em saúde atenção primária à saúde saúde da família formação ergologia
Documentos Relacionados
- Trajetória profissional na Estratégia Saúde da Família: em foco a contribuição dos cursos de especialização
- Processo de trabalho da Estratégia Saúde da Família: a concepção de gestão que permeia o agir em saúde
- Interprofissionalidade, formação e trabalho colaborativo no contexto da saúde da família: pesquisa-ação
- Violência no trabalho em saúde da família: estudo de métodos mistos
- O desafio do trabalho em equipe na atenção à Saúde da Família: construindo "novas autonomias" no trabalho