Cursos de especialização em Saúde da Família: o que muda no trabalho com a formação?

AUTOR(ES)
FONTE

Interface (Botucatu)

DATA DE PUBLICAÇÃO

01/04/2016

RESUMO

A persistência de práticas orientadas pelo modelo biomédico e a desconexão entre trabalho e formação são apontadas como desafios para a Atenção Primária à Saúde no Brasil, que vêm sendo enfrentados com cursos de especialização. A partir da percepção de egressos, este artigo analisa as mudanças ocorridas no trabalho, decorrentes da formação em saúde da família e comunidade. Trata-se de um estudo qualitativo, realizado no Distrito Federal com médicos, enfermeiros e cirurgiões dentistas, por meio de: questionário eletrônico, entrevistas semiestruturadas e grupo focal. Da análise temática de conteúdo, surgiram duas categorias: “abriu-se um universo de conhecimentos” e “um novo modo de fazer em um contexto adverso”. O contexto é limitador, mas a formação teve potência para mobilizar um conjunto de ingredientes necessários para gerar a competência profissional.

ASSUNTO(S)

trabalho em saúde atenção primária à saúde saúde da família formação ergologia

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