Cultura de segurança da equipe multiprofissional em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal de hospitais públicos

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Latino-Am. Enfermagem

DATA DE PUBLICAÇÃO

19/08/2019

RESUMO

Objetivo analisar a cultura de segurança da equipe multiprofissional em três Unidades de Terapia Intensiva Neonatal de hospitais públicos de Minas Gerais, Brasil. Método estudo tipo survey, transversal, desenvolvido com 514 profissionais de saúde. Utilizou-se o instrumento Hospital Survey on Patient Safety Culture, sendo os dados submetidos à análise estatística descritiva por meio do software R, versão 3.3.2. Resultados os achados mostraram que nenhuma dimensão obteve escore de respostas positivas acima de 75% para ser considerada como área de força. A dimensão “Resposta não punitiva ao erro” foi classificada como área crítica da cultura de segurança do paciente com 55,45% das repostas. Contudo, foram identificadas áreas com potencial para melhoria, como “Trabalho em equipe na unidade” (59,44%) e “Expectativas e ações do supervisor/chefia para a promoção da segurança do paciente” (49,90%). Conclusão nenhuma das dimensões foi considerada como área de força, o que aponta que a cultura de segurança ainda não está integralmente implementada nas unidades avaliadas. Recomenda-se um olhar crítico sobre as fragilidades do processo de segurança dos pacientes, a fim de buscar estratégias para a adoção de uma cultura de segurança positiva, beneficiando pacientes, familiares e profissionais. Objective analyze the safety culture of multidisciplinary teams from three neonatal intensive care units of public hospitals in Minas Gerais, Brazil. Method a cross-sectional survey conducted with 514 health professionals, using the Hospital Survey on Patient Safety Culture; data were subjected to a descriptive statistical analysis in software R-3.3.2. Results the findings showed that none of the dimensions had a positive response score above 75% to be considered as a strength area. The dimension ‘Nonpunitive response to error’ was classified as a critical area of the patient safety culture, present in 55.45% of the responses. However, areas with potential for improvements were identified, such as ‘Teamwork within units’ (59.44%) and ‘Supervisor/manager’s expectations and actions to promote patient safety’ (49.90%). Conclusion none of the dimensions was considered as a strength area, which indicates safety culture has not been fully implemented in the evaluated units. A critical look at the weaknesses of the patient safety process is recommended in order to seek strategies for the adoption of a positive safety culture to benefit patients, family members and health professionals.

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