Cronicidade e doença assintomática influenciam o controle dos hipertensos em tratamento na atenção básica
AUTOR(ES)
Pierin, Angela Maria Geraldo, Silva, Stael Silvana Bagno Eleutério da, Colósimo, Flávia Cortez, Toma, Gabriela de Andrade, Serafim, Talita de Souza, Meneghin, Paolo
FONTE
Rev. esc. enferm. USP
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-10
RESUMO
Resumo OBJETIVO Identificar a associação entre o controle da pressão arterial e as seguintes variáveis: a) características biossociais e hábitos de vida dos hipertensos; e b) fatores relacionados ao tratamento anti-hipertensivo. MÉTODOS Realizou-se estudo exploratório com 290 hipertensos da atenção primária. Utilizou-se de instrumento específico, autoaplicável, com 21 questões sobre fatores que podem dificultar o tratamento, divididas em quatro domínios: medicamentos, socioeconômico, institucional e crenças pessoais. Adotou-se nível de significância de p < 0,05. RESULTADOS O controle da pressão arterial se associou (p < 0,05) com sexo feminino, etnia branca, ensino fundamental/médio, não ingerir bebida alcoólica, maior renda e atividade física regular. Quanto aos fatores que podem dificultar o tratamento, houve associação do controle com apenas duas questões: "não sentir nada" e "ter que fazer tratamento para vida toda". CONCLUSÃO Variáveis sociodemográficas e crenças relativas à ausência de sintomatologia e cronicidade da doença influenciaram o controle dos hipertensos e devem ser consideradas no processo de adesão ao tratamento.
ASSUNTO(S)
hipertensão adesão à medicação terapêutica estilo de vida enfermagem em saúde pública
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