Cronicidade e doença assintomática influenciam o controle dos hipertensos em tratamento na atenção básica

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. esc. enferm. USP

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-10

RESUMO

Resumo OBJETIVO Identificar a associação entre o controle da pressão arterial e as seguintes variáveis: a) características biossociais e hábitos de vida dos hipertensos; e b) fatores relacionados ao tratamento anti-hipertensivo. MÉTODOS Realizou-se estudo exploratório com 290 hipertensos da atenção primária. Utilizou-se de instrumento específico, autoaplicável, com 21 questões sobre fatores que podem dificultar o tratamento, divididas em quatro domínios: medicamentos, socioeconômico, institucional e crenças pessoais. Adotou-se nível de significância de p < 0,05. RESULTADOS O controle da pressão arterial se associou (p < 0,05) com sexo feminino, etnia branca, ensino fundamental/médio, não ingerir bebida alcoólica, maior renda e atividade física regular. Quanto aos fatores que podem dificultar o tratamento, houve associação do controle com apenas duas questões: "não sentir nada" e "ter que fazer tratamento para vida toda". CONCLUSÃO Variáveis sociodemográficas e crenças relativas à ausência de sintomatologia e cronicidade da doença influenciaram o controle dos hipertensos e devem ser consideradas no processo de adesão ao tratamento.

ASSUNTO(S)

hipertensão adesão à medicação terapêutica estilo de vida enfermagem em saúde pública

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