Crônica de Anna Magdalena Bach: amor, trabalho e morte no cinema de Danièle Huillet e Jean-Marie Straub.
AUTOR(ES)
Martins, Dalila Camargo
FONTE
ARS (São Paulo)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-12
RESUMO
resumo Este artigo analisa o filme Crônica de Anna Magdalena Bach (1968), de Danièle Huillet e Jean-Marie Straub, de modo a mostrar como, analogamente, ao tratar de modos de produção artística, desmitifica-se o gênio de Johann Sebastian Bach, contextualizando sua obra na ordem eclesiástica do século XVIII, e se faz uma crítica dos preceitos do Autorenfilm do novo cinema alemão, dependente de um sistema de financiamento estatal, do qual ele faz parte. Ademais, busca-se indicar a possibilidade de formas alternativas de produção artística e percepção sensível engendradas cinematograficamente que se contraponham ao trabalho alienado.
ASSUNTO(S)
danièle huillet e jean-marie straub novo cinema alemão autoria
Documentos Relacionados
- M de Mãe e de Morte: dúvidas de amor, certeza da morte
- Vieira e Bach: uma retórica do espelhamento
- Por amor, por dinheiro? Trabalho (re)produtivo, trabalho sexual e a transformação da mão de obra feminina
- O Cravo Bem Temperado de Bach: abordagens pedagógicas e os diferentes estilos de prelúdios
- O amor, a liberdade e a morte: diÃlogo entre A casa de Bernarda Alba e Os sete gatinhos