Crítica do crescimento com poupança externa
AUTOR(ES)
Pereira, Luiz Carlos Bresser
DATA DE PUBLICAÇÃO
30/09/2005
RESUMO
O presente artigo é uma formalização da crítica à estratégia do crescimento com poupança externa. Apesar dos países de renda média serem pobres em capital, os déficits em conta corrente (poupança externa), financiados por empréstimos ou investimentos diretos externos, não necessariamente farão aumentar a taxa de acumulação de capital ou, mesmo, terão pouco impacto sobre ela, de forma que os déficits em conta serão associados a taxas de câmbio apreciadas, altos salários e ordenados reais e altos níveis de consumo. Conseqüentemente, o país se endividará para consumir, e não para investir e crescer. Apenas quando há grandes oportunidades de investimento, estimulados por uma diferença considerável entre a taxa de lucro esperada e a taxa de juros a longo prazo, o lucro adicional produzido pelo fluxo de capital estrangeiro será usado para investimento, e este trade-off entre a redução da poupança externa e interna não ocorrerá
ASSUNTO(S)
domestic savings development finance poupança e investimento foreign savings e1 e2 f0 f3 o11
ACESSO AO ARTIGO
http://hdl.handle.net/10438/1959Documentos Relacionados
- Por que a poupança externa não promove crescimento
- Produtividade, investimento e fluxo de capital: o fracasso do crescimento com poupança externa no Brasil
- Poupança externa e crescimento econômico brasileiro: uma análise de duas visões díspares
- Crises financeiras recentes e poupança externa
- Câmbio real, poupança doméstica e poupança externa: análise teórica e evidências empíricas