Critérios clínicos e ultrassonográficos para a indicação de derivação ventrículo peritoneal em neonatos portadores de mielomeningocele
AUTOR(ES)
Melo, Jose Roberto Tude, Pacheco, Pollyana, Melo, Emília Nunes de, Vasconcellos, Ângela, Passos, Rosane Klein
FONTE
Arq. Neuro-Psiquiatr.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-09
RESUMO
Objetivo Identificar os critérios clínicos e ultrassonográficos para a recomendação do implante de derivações ventrículo peritoneais (DVP) em neonatos portadores de mielomeningocele (MM).Método Estudo de coorte retrospectivo, com base no protocolo estabelecido para o implante de DVP em crianças com hidrocefalia associada a MM. Parâmetros utilizados para orientar a indicação de DVP incluíram a medida da circunferência craniana (CC), a avaliação das fontanelas e a medida da largura lateral do átrio ventricular (LAV), avaliado por ultrassonografia transcraniana.Resultados 43 crianças foram incluídas na análise, dos quais 74% tinham hidrocefalia com recomendações para uso de DVP.Conclusão O aumento da CC e o abaulamento de fontanelas foram os principais critérios para a indicação de DVP. A DVP é necessária em crianças com aumento da CC (≥ 2 desvios padrões para a idade), fontanelas abauladas, ou LAV ≥ 15 mm após o fechamento cirúrgico da MM.
ASSUNTO(S)
hidrocefalia epidemiologia anormalidades congenitas mielomeningocele
Documentos Relacionados
- A derivação ventrículo-sinusal retrógrada é uma opção para o tratamento de hidrocefalia em lactentes após correção de mielomeningocele
- Migração distal de catéter de derivação ventrículo-peritoneal para implante mamário de silicone
- Atuação fonoaudiológica na hidrocefalia congênita com derivação ventrículo peritoneal: relato de caso
- Complicação de derivação ventrículo-peritoneal: hérnia inguinal com migração do cateter para o saco escrotal. Relato de caso
- Terceiro ventriculostomia endoscópica não apresenta custos mais elevados do que a derivação ventrículo peritoneal