Crianças com deficiência mental na escola inclusiva: estratégias para aprender
AUTOR(ES)
Karla Demonti Passos Cathcart
FONTE
IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
25/02/2011
RESUMO
A presente pesquisa insere-se na Linha de Pesquisa: Políticas para a Educação Básica e Superior do Grupo de Pesquisa Políticas Públicas de Currículo e Avaliação do Programa de Pós-Graduação em Educação da UNIVALI. Buscou-se formular conhecimento a respeito da inclusão escolar analisando-a na perspectiva de crianças com história de deficiência mental. Sob a égide da abordagem qualitativa, a investigação teve seu foco direcionado a duas escolas Municipais de ensino regular na cidade de Itapema/SC, por um período de seis meses de observação sistemática de dois alunos com história de deficiência mental, freqüentando as séries iniciais do Ensino Fundamental e atendimento educacional especializado no contra turno. O objetivo do estudo foi investigar as estratégias, mediações, interações e reorganizações por eles utilizadas para aprender e participar do processo de inclusão. Realizaram-se entrevistas e conversas com os sujeitos da pesquisa, seus pais e professores, registros de atividades em filmagens, fotografias e registro das informações em diário de campo. O material coletado foi descrito em ficha própria adaptada à avaliação do nível de envolvimento dos alunos na atividade desenvolvida em sala de aula. Esta avaliação tomou como referência a Escala de Envolvimento da Criança na Escola, traduzida e adaptada da escala original The Leuven Involviment Scale for Young Children (LIS YC) (LEAVERS, 1994a). Para estabelecer o diálogo com a empiria recorri às contribuições da abordagem histórico-cultural, especialmente de Lev Seminovich Vygotsky, cujos estudos tem sido relevantes para a leitura crítica dos processos de aprendizagem dos sujeitos com história de Deficiência. Os resultados evidenciaram um expressivo grau de envolvimento dos alunos, na maioria das atividades e intensos momentos de esforço mental e concentração. Esse envolvimento, todavia, nem sempre resultou em efetiva aprendizagem, pois as respostas e ações que desempenharam muitas vezes eram pensadas, decididas e executadas pelos monitores. Observou-se alunos atentos, predispostos a aprender, porém as mediações e os momentos de interação comprometeram de certo modo, as possibilidades de autonomia desses sujeitos no processo de aprendizagem
ASSUNTO(S)
inclusão escolar aprendizagem nível de envolvimento deficiência mental educacao especial inclusão escolar learning involvement degree mental deficiency school inclusion
ACESSO AO ARTIGO
http://www6.univali.br/tede/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=966Documentos Relacionados
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